sexta-feira, 7 de agosto de 2009

the clash

The Clash
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The Clash
A banda em concerto na Noruega, 1980
Informação geral
Origem
Londres, Inglaterra
País
Reino Unido
Gêneros
Punk rock
Período em atividade
1976 - 1986
Gravadoras
CBS Records
Página oficial
www.TheClashOnline.com
Integrantes
Joe Strummer (falecido)Mick JonesPaul SimononTopper Headon
Ex-integrantes
Nick SheppardKeith LevenePete HowardTerry ChimesVince WhiteRob Harper
The Clash foi um grupo de punk rock britânico que durou de 1976 até 1985. Uma das bandas mais aclamadas pela crítica da época, o Clash se tornou conhecido por seu alcance musical (incorporando reggae, ska, dub, funk, rap e rockabilly, e eventualmente outros estilos musicais em seu repertório), por demonstrar uma sofisticação lírica e política que os distinguia da maioria de seus companheiros no movimento punk, e por suas explosivas apresentações ao vivo.
Índice[esconder]
1 Biografia
1.1 Formação e primórdios da banda
1.2 Sucesso nos Estados Unidos
1.3 Tensões e dissolução
1.4 Carreiras pós-Clash
1.5 Política
2 Discografia
2.1 Álbuns de estúdio
2.2 Compilações
2.3 Box Sets
2.4 Ao vivo
2.5 EPs
3 Ver também
4 Ligações externas
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[editar] Biografia

[editar] Formação e primórdios da banda
Formado originalmente por John Mellor, mais conhecido como Joe Strummer (vocais, guitarra rítmica), Mick Jones (vocais, guitarra), Paul Simonon (baixo e vocais), Keith Levene (guitarra guia) e Terry Chimes, creditado no primeiro LP como "Tory Crimes" (bateria), o Clash foi formado em Londres em 1976 durante a primeira leva do punk britânico. Strummer fazia parte dos The 101ers e Jones e Simonon da lendária banda de proto-punk London SS. Por influência do empresário Bernie Rhodes, Levene e Simonon recrutaram Strummer. Estava formado o Clash. Keith Levene foi o guitarrista da banda neste começo, mas depois de cinco shows abandonou o grupo sob circustâncias ambíguas.
Depois do lançamento do primeiro álbum do Clash, Chimes foi substituído pelo baterista Topper Headon. Inicialmente a banda foi conhecida por sua visão extremamente esquerdista e pelas roupas que eles pintavam com slogans revolucionários. O primeiro show foi em 1976 como banda de apoio dos Sex Pistols, e então eles assinaram contrato com a CBS Records. O Clash lançou seu primeiro compacto ("White Riot") e seu primeiro álbum (The Clash) em 1977, alcançando sucesso considerável no Reino Unido. Apesar disso a CBS se recusou a lançá-los nos Estados Unidos, só o fazendo dois anos depois.
The Clash foi um álbum de punk rock britânico seminal. A maioria das canções eram porradas de 2-3 minutos, mas as composições e melodias superiores destacaram Strummer e Jones entre a maioria de seus contemporâneos. Incluiria também a primeira evidência de sua habilidade, que se repetiria por toda a carreira da banda, de absorver um estilo musical e dar a ele uma atmosfera própria, aqui com uma versão do clássico do reggae “Police and Thieves”.
Seu álbum seguinte, Give 'Em Enough Rope, foi o primeiro a apresentar Topper Headon em todas as faixas. Rope foi lançado em 1978, alcançando a segunda colocação na parada de sucessos britânica mas fracassando em sua tentativa de penetrar no maior mercado mundial de canção, os Estados Unidos.

[editar] Sucesso nos Estados Unidos
Give 'Em Enough Rope foi o primeiro álbum do Clash lançado nos E.U.A., e para divulgá-lo a banda organizou uma turnê norte-americana em 1979. Seu primeiro álbum só sairia ali em julho de 1979, então em versão drasticamente revisada e editada da lançada anteriormente.
O sucesso de crítica e de vendas do Clash nos Estados Unidos veio com London Calling, um álbum duplo lançado em 1979 (pelo preço de um simples, por exigência da banda). Além do punk, apresentava uma gama variada de estilos, incluindo o rockabilly e reggae, este é considerado o melhor álbum do Clash, e foi eleito um dos 10 melhores álbuns de sempre pela revista Rolling Stone.
A seguir veio Sandinista!, álbum triplo pelo preço de um duplo, lançado no final de 1980. A banda continuou seus experimentos com o reggae e o dub, se expandindo em direção a outras técnicas de produção e estilos musicais, que incluíam jazz e hip-hop. O resultado confundiu os novos fãs e as vendas caíram, embora tenham se saído melhor nos E.U.A. Depois do lançamento de ‘’Sandinista!’’, o Clash entrou em sua primeira turnê mundial, visitando países da Ásia e da Oceania.
Em 1982, a banda retornou com o mais vendido de seus álbuns, Combat Rock, apresentando os sucessos "Rock The Casbah" e "Should I Stay Or Should I Go?".

[editar] Tensões e dissolução
Os sintomas aparentemente passaram despercebidos com o sucesso de Combat Rock, mas depois deste álbum o Clash começou lentamente a se desintegrar. Topper Headon foi demitido devido à problemas com drogas, e o baterista original da banda, Terry Chimes, foi chamado de volta para a turnê seguinte. Depois da turnê Combat Rock de 1982 ele saiu do Clash, convencido de que o grupo não duraria muito tempo com todas as brigas e desentendimentos. Em 1983, depois de uma longa busca por um novo baterista, Pete Howard foi recrutado e tocou com a formação original em alguns shows nos Estados Unidos.
Em setembro de 1983, Strummer e Simonon expulsaram Jones da banda, citando seu comportamento problemático e divergências musicais. Depois de uma série de testes, a banda contratou Nick Shepperd e Vince White, ambos com 23 anos, como seus novos guitarristas. Eles voltaram a se apresentar em janeiro de 1984, e no final do mesmo ano anunciaram que um novo disco estava a caminho.
As sessões de gravação deste novo álbum foram decepcionantes, com o empresário Bernie Rhodes recusando o talento considerável de Howard em favor de uma bateria eletrônica, alterando drasticamente os arranjos das canções e baseando o som da banda em sintetizadores.
Desiludidos com o álbum, Strummer levou o Clash para viajar pela Inglaterra e Escócia, tocando de graça em esquinas e bares. O grupo apresentou seus últimos shows em 1985. Enquanto isso, Cut the Crap era lançado, sendo bombardeado pelas críticas e sofrendo vendas pífias.

[editar] Carreiras pós-Clash
Joe Strummer atuou em alguns filmes, gravou trilhas sonoras e tocou com algumas bandas de sucesso limitado. No final dos anos 90, ele reuniu um grupo chamado The Mescaleros, assinando com o selo punk Hellcat Records e lançando um álbum chamado Rock Art and the X-Ray Style. A banda passou a fazer turnês pelos Estados Unidos e Inglaterra, tocando, além de suas canções, sucessos do Clash e clássicos do reggae. Em dezembro de 2002, Strummer morreu subitamente, vítima de um ataque cardíaco. Ele tinha 50 anos. O álbum do Mescaleros em que ele estava trabalhando, Streetcore, foi lançado postumamente em 2003, sendo aclamado pela crítica.
Depois do fim do The Clash, Paul Simonon entrou para um grupo chamado Havana 3AM, que gravou somente um álbum no Japão e se separou. Posteriormente Simonon voltaria às suas raízes de artista visual, organizando várias galerias de arte. Sua relutância em voltar a tocar foi citado como a principal razão de o Clash ter sido uma das poucas bandas punks britânicas dos anos 70 que não se aproveitou da febre de nostalgia punk que assolou o final dos anos 90 para tentar relançar a carreira. Atualmente, faz parte da banda The Good, the Bad and the Queen, formada ainda por Damon Albarn (vocalista), o ex-membro do The Verve e guitarrista do Blur e Gorillaz Simon Tong e o baterista da banda Africa '70 de Fela Kuti Tony Allen. Tal banda tem feito bastante sucesso de crítica e de público.
Mick Jones, após sair do CLASH, por desentendimentos com os outros integrantes, fundou e participou da banda Big Audio Dynamite - BAD (banda de beat reggae dub), na qual alcançou relativo sucesso no final dos anos 1980 e início dos 1990; e atualmente encontra-se na banda Carbon/Silicon.
Depois de ser despedido do Clash, Topper Headon seguiu sem rumo com seu vício em heroína. Ele formou uma banda de jazz que durou pouco tempo. Até a gravação do documentário de Don Letts sobre o Clash, Westway To The World, Headon tinha sumido do mundo da canção. Atualmente ele está limpo e continua a tocar. Foi em um de seus shows que ele ficou sabendo da morte de Joe e, em 2003, anunciou que tocaria em tributo ao antigo companheiro de banda.

[editar] Política
Assim como a maioria das primeiras bandas de punk, o Clash protestava contra a monarquia e a aristocracia no Reino Unido e ao redor do mundo. Mas, ao contrário dessas, o Clash rejeitou o sentimento dominante de niilismo e anarquismo. Ao invés disso, eles se solidarizaram com diversos movimentos de libertação da época. Sua visão política era expressada explicitamente em seus versos, como em "White Riot", que encorajava jovens brancos a entrarem para organizações libertárias de negros, e em "Career Opportunities", que tratava da alienação das classes baixas. De acordo com Caroline Coon, que gerenciou a banda durante um breve período, "essas canções era o que precisávamos com o começo do Thatcherismo".
Em abril de 1978, durante um show da Rock Against Racism, Joe Strummer vestiu uma polêmica camiseta com as palavras Brigate Rosse e o emblema da facção Baader-Meinhof estampadas no centro. Ele declarou posteriormente que usou a camiseta não para apoiar os terroristas, mas para chamar atenção à sua existência. Ainda assim, ele se arrependeu depois do show, o que o levou a compor a canção "Tommy Gun", renunciando à violência como um meio de protesto.
O Clash apoiava o IRA, o PLO e, posteriormente, o Sandinismo, entre outros movimentos marxistas da América Latina, além de estarem envolvidos diretamente com a polêmica Liga Anti-Nazismo e o já citado Rock Against Racism

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